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Gira, gira

Atualizado: 5 de dez. de 2023

- Arnaldo Dominguez de Oliveira -


Li em Montevidéu, Uruguai, o texto de Guilherme Jose Purvin de Figueiredo na Revista PUB sobre Jean Wyllys, Brecht e Bolsonaro e me inspirou neste breve escrito de celular. Aliás, diga-se de passagem, neste instrumento me sinto qual escrevente de delegacia dos tempos da Remington.


Se Galileu fosse errado, pergunto, poderia Antonio Pigafetta publicar em 1536: relazioni in torno al primo viaggio di circumnavigazione. Notizia del mondo novo con le figure dei paesi scoperti.


Deste escritor tomamos conhecimento na mesma orla do Estreito de Magalhães em Punta Arenas, Chile (lugares ameaçados de desaparecer brevemente em razão do desgelo acelerado da Antártica).


Pigafetta viajou ao redor do mundo junto ao nobre conquistador português, o Adelantado Dom Fernão de Magalhães e seu parceiro espanhol o Capitão Sebastian Elcano.


O século XVI trouxe muitas novidades ao Velho Mundo, dentre as quais, o espanto de tomar contato com culturas sem os pudores cristãos, portanto, que viviam em pecado sem qualquer constrangimento praticando livremente até o pior e mais abominável de todos: o nefando!


Tal violência e corrupção deveriam se curvar em conversão perante o Tribunal do Santo Ofício e seus múltiplos instrumentos de interminável tortura. Para purificar essas almas perante o nosso "único" Senhor! Aleluia!


Não vou me estender (já me dói o indicador).


Hão de convir que o Brasil atual tão parecido ao século XVI prova o equívoco heliocêntrico de Galileu, como resquícios daquele século renascentista. Wyllys lembra Bruno, Lula está mais para Galileu. Só tem muitas diferenças radicais: Brasil virou terra plana, sem relevo, um mar de lama. Um lugar muito plano. Chato mesmo! Salvo apenas pelas honrosas exceções.


Amém!


 

Arnaldo Dominguez de Oliveira - Psicanalista.



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