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O CHAMADO

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    Revista Pub
  • 3 de jun.
  • 2 min de leitura

-FREDERICO ARZOLLA-


Eu agradeço a todos com quem compartilho esta vida.

Aprendo muito e graças a esta convivência sinto a força e a energia para continuar,

pois sozinho teria parado de lutar.

 

Lutar não com armas,

mas o embate que o ser humano trava diante das forças da inércia,

das forças quase constantes da disruptura,

da tendência caótica da desorganização, da desestruturação e da destruição.

 

Vejam o que fazem as guerras.

Temos outras guerras, as internas, entre o que somos e o queremos ser,

E temos as guerras na sociedade,

para a preservação dos direitos, diante dos ataques organizados,

para a preservação das instituições, que são o alicerce do mundo,

em todo tipo de organização.

 


Por Charles Levy - U.S. National Archives and Records Administration, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=56719
Por Charles Levy - U.S. National Archives and Records Administration, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=56719

Quando estas são atacadas, é o sinal do saque.

Proteger direitos e instituições é a resistência necessária diante das forças do caos, desagregador e disruptivo.

Destroem para se apossar e assim, sem seus fundamentos, exercer o domínio.

 

A coisa pública está sob o ataque, os alicerces da sociedade estão sob o ataque.

É muito importante o trabalho de conscientização,

pois imersos em seus problemas e diante de um mundo,

cuja imagem é distorcida e manipulada,

poucos conseguem despertar e ter a consciência dos processos.

 

É imperativo que reajam, que não sejam massa de manobra,

que a alma de vocês desperte o espírito e emerjam do estado latente,

por vezes vegetativo.

Somos muito mais do que aquilo que exercemos e nosso potencial é infinito,

tão infinito quanto as estrelas no céu.

 

Não deixem de olhar o céu e ver sua imensidão,

assim é o poder latente do ser humano,

capaz de incríveis momentos de superação.

 

Sigam em paz sempre, mas a paz da justiça, da empatia, das causas.

Somos seres divinos e como tal podemos operar o divino na Terra,

sendo seu instrumento, trazendo à terra as forças de organização,

da criação da lei e da ordem divinas, a inspirar as humanas.

 

Sejamos agentes de transformação deste mundo, não deixando a inércia dominar nossos corpos, nem dos demais,

nem a insensibilidade dominar diante de um mundo em desconstrução.

Tenhamos consciência de que a ação é necessária,

e a realizemos com competência

Não somos poucos, há muitos, num despertar efervescente de movimentos, procurando curar as feridas do mundo.

 

Sigamos perseverantes,

para reverter a tendência do caos e da destruição,

atuemos com fé e coragem.

Este é o chamado.



Frederico Arzolla é Engenheiro Agrônomo, Doutor em Biologia Vegetal, Pesquisador em Conservação da Natureza e Florística e Fitossociologia de Árvores da Mata Atlântica e associado do IBAP.




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